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Crítica Cinematográfica sobre o filme Transcendente - A Revolução


                   Transcendence – A Revolução, foi estreado em 2014, e é um filme de ficção científica sobre inteligência artificial, onde o Dr. Will que é interpretado por Johnny Depp, cria uma máquina com um sistema de redes neurais; a trama me lembrou muito o filme Lucy que eu adoro e foi estreado no mesmo ano. O filme tem a presença de Rebecca Hall, Paul Bettany e o ilustre Morgan Freeman.
                   Numa das primeiras cenas do filme é dita a citação de Albert Einstein, pronunciada pela Evelyn (Rebecca Hall):  “Uma nova maneira de pensar é crucial para que a humanidade sobreviva e alcance novos patamares”, no momento em que ela apresenta o Dr. Will e seu projeto em um evento. O projeto do Dr. Will tem o objetivo de resolver os maiores desafios da humanidade como o fim da pobreza, de doenças, da fome e a cura do planeta. Após a apresentação desse projeto no evento, o Dr. Will e outros cientistas sofrem  ataques por um grupo anti tecnologia e a favor da desconexão; eles acreditam que a  tecnologia autoconsciente é uma ameaça a humanidade. Tem uma frase citada nessa parte do filme que mostra o que acontece inicialmente com algumas TIC’s e outras tecnologias: “As pessoas temem o que não entendem, e sempre temerão”. Em meio aos ataques, a esposa do Dr. Will resolve copiar a consciência dele para a máquina e gravar a atividade cerebral por meio de eletrodos, ligando o cérebro a um computador; apesar desse processo só ter sido feito em um macaco. A máquina começa a se desenvolver e toma proporções gigantescas e começa a fazer coisas incríveis apesar dos ataques dos grupos opositores a essa tecnologia.
                 As atuações foram bem feitas, principalmente por Johnny Depp, que tem uma trajetória de personagens loucos e lúdicos, porém representando o Dr. Will foi bem sério e não transpassou nada dos personagens que costuma fazer. O filme conseguiu manter meu  interesse em assisti-lo, apesar da ausência de boas trilhas sonoras e com uma iluminação e cenários monótonos; a iluminação no início é mais escura e depois da metade do filme quando a rede ganha forças, vem cenas mais claras. O filme requer atenção do espectador, pois muitas cenas são rápidas e apenas com expressões, sem falas ou narrações. 
 Apesar disso, o filme é compreensível e fácil de entender pra quem é interessado no assunto, e é uma história é bem contada e instigante.
                O filme mostra bem a relação entre as TIC’s e a evolução da tecnologia, pois apesar de ser um filme de ficção, tem tecnologias de informação da atualidade como computadores atuais da Dell, cabos e salas de servidores como as que temos hoje e a internet. E é usando essas TIC’s atuais que é criado esse sistema autoconsciente e bastante evoluído, que me faz lembrar a Google e sua amplitude atualmente.

Kelly Freire Moreira,
estudante de Comunicação em Mídias Digitais.

Comentários

  1. Não foi a Rebecca quem citou a frase de Einstein, foi o Will Caster (Johnny Depp).

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